Certamente, se você não é da área da contabilidade, mas acaba lidando com esse assunto no seu dia a dia, já deve ter desejado existir um dicionário contábil.
Afinal de contas, são muitos os termos usados na contabilidade das empresas, que é importante que os empresários ou quem trabalha com isso saiba o que significam.
Então, para ajudar você a entender os principais termos, trouxemos nesse conteúdo um dicionário contábil.
Veja a seguir o que significam os principais termos da contabilidade.
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Alíquota
Em primeiro lugar, vamos explicar para você o que é alíquota.
A alíquota é o percentual que se aplica sobre a base de cálculo de um imposto ou contribuição.
Ou seja, são percentuais variáveis, estipulados pela legislação tributária do país.
Por exemplo, a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física é de 7,5% a 27,5%.
Ainda, também pode variar de estado para estado e de município para município, como é o caso do ICMS e ISS.
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é um dos relatórios contábeis mais importantes para empresas, pois mostra a situação financeira em um determinado momento.
Na prática, ele é dividido em dois grandes grupos: o ativo e o passivo.
Assim, ele serve para mostrar como está a saúde patrimonial daquela empresa e se ela pode cumprir com os compromissos assumidos.
Para a tomada de crédito, por exemplo, é um documento que é sempre solicitado pelas instituições financeiras.
COFINS
Em terceiro lugar no nosso dicionário contábil, temos a COFINS, sigla para Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.
Nesse sentido, é uma contribuição federal que incide sobre a receita bruta das empresas.
Sua alíquota vária conforme o regime de tributação da empresa (cumulativo ou não cumulativo) e o tipo de atividade desempenhada.
Capital Social
Certamente, se você tem uma empresa, precisou falar sobre o capital social dela em algum momento.
Isso porque ele é o valor investido pelos sócios na empresa no momento da sua constituição.
Portanto, esse valor serve como um recurso inicial para que a empresa inicie suas atividades e pode ter um aumento ao longo dos anos.
CNAE
Um termo bem comum na contabilidade é o CNAE, que é a sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas.
Então, ele funciona como um código que identifica as atividades econômicas exercidas por uma empresa.
A escolha correta da CNAE é fundamental para determinar o regime tributário e as obrigações fiscais da empresa.
Existem CNAEs para os mais diversos tipos de atividades e eles podem ser consultados através do site do IBGE.
DEFIS
DEFIS, a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais, é uma obrigação acessória que as empresas optantes pelo Simples Nacional devem entregar anualmente à Receita Federal.
Isso porque ela informa dados sobre o faturamento, contratação de empregados e outros aspectos da empresa que a Receita Federal precisa ter o controle.
DIRF
Ainda, há também a DIRF, Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, que também se envia à Receita Federal de forma obrigatória.
Então, nessa declaração constarão todos os valores pagos com retenção de Imposto de Renda na fonte, como salários, aluguéis e serviços prestados por pessoas jurídicas ou físicas.
Fator R
Certamente, um importante elemento para o pagamento maior ou menor de tributos é o Fator R para as empresas do Simples Nacional, prestadora de serviços.
Esse Fator R considera a relação entre a folha de pagamento e o faturamento da empresa.
Dessa forma, se o Fator R for superior a 28%, a empresa pode ser enquadrada em uma faixa de tributação mais vantajosa.
FGTS
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um direito dos trabalhadores que possuem registro pela CLT.
Nesses casos as empresas empregadoras são obrigadas a depositar mensalmente 8% do salário de seus empregados em uma conta vinculada ao FGTS.
Posteriormente, em alguns casos, como o de demissão sem justa causa, esse valor poderá ser sacado pelo empregado.
Fluxo de Caixa
Um dos principais controles que qualquer empresa precisa ter é do Fluxo de Caixa.
Ele é uma ferramenta de gestão financeira que registra todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa.
Nesse sentido, um fluxo de caixa bem controlado permite que os gestores identifiquem períodos de maior ou menor liquidez, auxiliando na tomada de decisões financeiras.
GFIP
No nosso dicionário contábil também trouxemos o conceito de GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social).
Esse é o documento utilizado para informar os dados de vínculo empregatício e salários dos trabalhadores à Previdência Social, além de ser o instrumento para recolhimento do FGTS.
IRPF
Com toda a certeza, o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) é um dos principais tributos do país.
Eleincide sobre a renda de pessoas físicas e varia de acordo com as alíquotas.
Ou seja, dependendo da renda que a pessoa tem anualmente, haverá uma alíquota específica, que pode chegar até a 27,5%.
INSS
Um órgão bastante importante para a área contábil é o INSS, o Instituto Nacional do Seguro Social.
Isso porque é o órgão responsável pelo pagamento de aposentadorias e outros benefícios previdenciários.
Dessa forma, empresas e empregados são obrigados a contribuir mensalmente com um percentual do salário para garantir esses direitos.
IRPJ
Igualmente ao IRPF, o IRPJ, Imposto de Renda Pessoa Jurídica, é o tributo que incide sobre a renda, mas nesse caso é o lucro das empresas.
A alíquota se calcula de acordo com os diferentes regimes de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.
Junta Comercial
Inegavelmente que a Junta Comercial é muito presente no dia a dia das contabilidades.
Afinal de contas, é o órgão responsável pelo registro de empresas e atos societários, como abertura, alteração ou encerramento de atividades.
A maioria das empresas do Brasil possuem registro na Junta Comercial.
LTDA
O termo LTDA, na contabilidade, se refere às sociedades limitadas.
Esse é um tipo societário de empresa, que limita a responsabilidade dos sócios.
É um dos tipos mais comuns de sociedade.
Lucro Líquido
Ainda, outra dúvida que aparece bastante é sobre o que é o Lucro Líquido.
Portanto, respondendo a isso, o lucro líquido é o resultado final da empresa após deduzir todas as despesas, custos e tributos do lucro bruto.
Lucro Bruto
Outrossim, o Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida da empresa e o custo dos produtos ou serviços vendidos.
Ou seja, ele não inclui despesas operacionais, tributos ou outros custos financeiros.
Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado para empresas de médio porte, em que se estima o lucro com base em percentuais aplicados sobre a receita bruta.
Esses percentuais possuem previsão em lei, de acordo com cada tipo de atividade.
Lucro Real
Ainda, além do lucro presumido há também o Lucro Real, que é o regime tributário obrigatório para grandes empresas ou aquelas que não se enquadram no Simples Nacional ou Lucro Presumido.
Então, nesse regime, o imposto se calcula com base no lucro líquido contábil da empresa, considerando todas as receitas e despesas.
MEI
Em virtude de muitos pequenos negócios que foram aberto ao longo dos anos, foi necessária a criação de um tipo de empresa voltado para isso.
Com isso, surgiu o MEI (Microempreendedor Individual), que é uma categoria simplificada para pequenos empreendedores.
Ele oferece facilidades como tributação simplificada e contribuições mais baixas ao INSS, mas tem limite de faturamento anual.
ME
Há também a ME, que é a sigla para microempresa, isso se refere ao porte do negócio.
Nesse sentido, possui um faturamento limite de até R$ 360 mil por ano.
EPP
Além disso, para empresas que ultrapassam esse faturamento existe o porte de EPP, que são as empresas de pequeno porte.
Nesse caso, o faturamento anual fica entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.
Enfim, essas foram as palavras que separamos para hoje.
Gostou de saber mais sobre esses termos? Siga acompanhando o blog, quem sabe não lançamos uma parte 2 desse dicionário contábil!
Corintiano Contabilidade
